Os acontecimentos da infância são marcantes ao longo de toda a vida. O motivo disso é simples: é nessa faixa etária que ocorre o crescimento mais intenso, bem como o desenvolvimento das funções.
No Brasil, a carência nutricional é um problema de saúde pública, principalmente de ferro e vitamina A. Além disso, o excesso de peso também apresenta alta prevalência entre as crianças brasileiras.
Para os primeiros 6 meses de vida, o ideal é que criança seja alimentada, exclusivamente, com leite materno. Após esse tempo, ela começa a ser introduzida na dinâmica alimentar da família. Veja, a seguir, como implementar uma alimentação saudável para crianças.
1. Ensine sobre os alimentos
Para que a criança possa comer bem, ela precisa conhecer as opções que tem. Mas isso não é suficiente! É necessário explicar os riscos e os benefícios de cada grupo alimentar. Quer um exemplo? Se você apresentar chocolate, provavelmente ela o vai querer sempre, certo?
Então, procure entender sobre os macronutrientes, a contribuição de cada um deles para o organismo e em quais alimentos podem ser encontrados.
2. Não force a alimentação
A partir do momento em que a criança conhece os alimentos, ela passa a ter certa autonomia sobre as suas refeições. Isso inclui não só a variedade das escolhas, mas também a quantidade.
Porém, nem sempre ela tem noção disso. Pode ser que ponha mais comida do que o necessário no prato, e assim não consiga terminar a refeição. Nesses casos, não force! Busque instruí-la a pôr quantidade adequada, na próxima vez.
3. Incentive a alimentação variada
Já que abordamos a quantidade, vamos ressaltar a importância da variedade. Isso volta um pouco ao primeiro tópico citado, quando falamos sobre os macronutrientes.
É importante que a refeição seja bem colorida. Isso indica que a variedade contempla os grupos necessários, além de envolver uma ampla gama de nutrientes.
A princípio, caso a criança não goste da escolha feita, incentive-a a experimentar novamente. Se realmente não agradar, verifique que outros alimentos podem substituir o anterior que rejeitou.
4. Tenha cuidado durante a compra
Não é raro observar pais reclamando que a criança só come besteira. De fato, há um longo caminho para que a alimentação saudável esteja presente na maioria das famílias. Porém, vale lembrar um detalhe importante: quem compra os alimentos a que a criança tem acesso?
Se há oferta de doces todos os dias, dificilmente a criança não vai aceitá-los. A partir do momento em que a família toma consciência disso, passa a fazer escolhas mais sábias durante as compras.
5. Seja exemplo
Por fim, vamos reiterar o papel da família na alimentação da criança. Não só no âmbito familiar, mas em diversos outros aspectos, a criança adquire conhecimentos a partir da observação. Se a família tem o hábito de estar sempre conectada, logo a criança vai caminhar para as telas.
Nessa perspectiva, se a família não dá o bom exemplo quanto à alimentação, os filhos tendem a acompanhar as más escolhas feitas.
Concluímos, enfim, que a alimentação saudável para as crianças causa influência em toda a vida delas. As boas práticas resultam em adultos mais produtivos e com maior capacidade intelectual. Ao contrário, a alimentação desbalanceada pode aumentar a suscetibilidade das crianças às infecções e diarreias, além de prejudicar o desenvolvimento de funções visuais, imunológicas e nervosas.
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