O metal zinco é muito importante para o bom funcionamento do sistema nervoso, prevenção de problemas de saúde e combate aos agentes infecciosos, como vírus, fungos e bactérias. Nesse sentido, ele é fundamental para fortalecer o sistema imunológico, pois uma de suas importantes funções é participar nos processos de diferenciação celular, e assim sua falta impacta no número de células de defesa do organismo.
Ele pode ser obtido por meio de diversos tipos de alimentos. Neste artigo, vamos explicar sobre a importância do zinco para a manutenção da saúde, como ele age no sistema imunológico e em quais alimentos ele pode ser encontrado. Acompanhe!
A importância do zinco para a manutenção da saúde
O zinco é um nutriente com diversas funções no organismo, tendo grande participação na síntese e degradação dos carboidratos, proteínas e lipídios, no combate aos agentes oxidantes, na imunidade, no crescimento, na fertilidade masculina, e também para a produção de células do sangue.
Outro aspecto muito importante desse nutriente que “está na moda”, é a relação direta que ele tem com o ferro: a deficiência de qualquer desses metais pode levar à anemia, em geral por falta de ingestão de tais nutrientes.
Veja, a seguir, como o zinco beneficia o organismo:
- proporciona boa aparência para a pele;
- combate o cansaço físico e mental;
- ajuda a evitar infecções (respiratórias e outras);
- fortalece o cabelo;
- melhora a memória;
- reduz os radicais livres;
- regula diversos hormônios;
- retarda o processo de envelhecimento.
A ação do zinco na imunidade
O zinco desempenha um papel fundamental no sistema imunológico, já que as células desse sistema apresentam altos níveis de proliferação. Além disso, o mineral age diretamente na síntese do DNA e do RNA.
O desequilíbrio na quantidade das células de defesa (glóbulos brancos) interfere na regulação do sistema imunológico e afeta a sua capacidade de resposta para combater bactérias, vírus e outros microrganismos. Dessa forma, o corpo fica mais vulnerável a infecções bacterianas, e também virais (como resfriado e gripe). Além disso, o processo de cicatrização tende a demorar mais.
Os sintomas da deficiência ou excesso de zinco
Pelo fato de estar envolvido nas atividades de mais de 300 enzimas, a deficiência do zinco afeta o organismo como um todo, podendo ser identificada pelas seguintes alterações:
- anorexia (falta de fome);
- apatia;
- anemia;
- atraso na maturação sexual;
- aumento dos níveis de glicose no sangue em pré-diabéticos;
- dificuldade em perceber alguns sabores;
- ferimentos que não cicatrizam;
- fragilidade do sistema imunológico;
- lesões na pele;
- mau funcionamento do fígado;
- fragilidade e queda de cabelos;
- queda de imunidade;
- retardo no crescimento.
Já o excesso desse nutriente no organismo pode se manifestar por meio de sinais, como náuseas, dores abdominais, vômitos, sonolência, letargia e deficiência de cobre, pois quando os níveis de zinco estão muito altos na corrente sanguínea, a quantidade de cobre fica reduzida. Mas o excesso do zinco felizmente não é comum, sendo em geral restrito a trabalhadores expostos a alguns tipos de fuligem industrial.
As necessidades diárias e os alimentos ricos em zinco
Uma alimentação balanceada consegue fornecer as quantidades diárias de zinco para a proteção do corpo. Para adultos deve ser feita a ingestão de cerca de 11 mg pelos homens e 8 mg pelas mulheres. A necessidade de zinco é maior em certas fases da vida, como infância/puberdade, gestação e terceira idade. Em geral, o teor de zinco no sangue deve estar entre 70 e 120 mcg/dL. Na urina a eliminação fica entre 230 a 600 mcg de zinco por dia (adultos).
Veja, a seguir, alguns dos principais alimentos que são ricos nesse mineral; mas é bom ressaltar que há alimentos que impedem a boa absorção do zinco: pão integral, nozes, farelo, soja,
Ostras e outros mariscos
As ostras são uma das principais fontes do mineral, e oferecem 39 mg em cada porção de 100 gramas do alimento. Por serem muito ricas em zinco, é importante ingerir esses frutos do mar com moderação para evitar a sua interferência nos níveis de cobre.
Feijão
Além de ser uma excelente fonte de potássio e proteínas, ele também ajuda a melhorar a quantidade de zinco no organismo, havendo maior concentração nos grãos, e não no caldo. A cada 100 gramas, é possível obter 2,30 mg do nutriente.
Leite integral
O leite integral também conta com os benefícios do zinco, pois cada 240 gramas, há cerca de 1 mg do nutriente.
Outros
Shitake, camarão, carnes e gergelim são também fontes de zinco. E é bom considerar que o aproveitamento do zinco é maior em alimentos de origem animal, pois os fitatos (compostos derivados do ácido fítico) encontrados em muitos vegetais reduzem sua biodisponibilidade.
Como vimos, o mineral zinco é fundamental para diversas funções do organismo. No entanto, a deficiência e o excesso podem causar diversos problemas de saúde. Por isso, é fundamental ter um bom acompanhamento médico, fazer exames periódicos e manter uma dieta balanceada para garantir o bom funcionamento do organismo.
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